Se a poesia tem cor, a de Alexandre é vermelha. Uma poética afogueada, encarnada, movida pelo apimentar das vozes insubmissas.
O sangue que tingiu a história do povo oprimido é a tinta que escreve a sua poesia militante, banhada nas lutas do campo e da cidade. Uma poesia engajada, a frete da ingenuidade, da conciliação de antagônicos. Uma palavra que junta a outra vai formando uma metralhadora certeira contra a classe exorbitante da opressão.
Assim é a poesia de Alexandre Lucas, pedagogo e artista plástico, uma poética marcada pela artéria comunista.
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